InícioÁFRICAMuseu do Apartheid, Joanesburgo: 5 dicas para visitar

Museu do Apartheid, Joanesburgo: 5 dicas para visitar

O Museu do Apartheid localizado em Joanesburgo, África do Sul, é conhecido mundialmente por sua grande importância na história do país. Isto porque ele conta, de forma muito completa, sobre a segregação racial que aconteceu lá.

O Museu do Apartheid é enorme, com 32 espaços que apresentam, em ordem cronológica, todos os aspectos do apartheid.

Inclui detalhes sobre Nelson Mandela, um dos maiores líderes da luta anti-apartheid, que depois de quase três décadas mantido preso por lutar pelos direitos dos negros, se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul, e ganhou o Prêmio Nobel da Paz.

Veja nesse post algumas informações para visitar o Apartheid Museum: como chegar, quanto custa, como é a vista e dicas.

Museu do Apartheid
Museu do Apartheid é um dos principais pontos turísticos de Joanesburgo
museu do apartheid
Separe de 2 a 3 horas para visitar o Museu do Apartheid

Museu do Apartheid: como chegar

O Museu do Apartheid fica na Rua Northern Parkway and Gold Reef Road, distante dos melhores bairros para se hospedar em Joanesburgo. São cerca de 25km de distância.

Um dos jeitos mais práticos de visitar o Museu do Apartheid é fechando um tour com agência, que normalmente oferece um dia de passeio combinando o museu com um city tour e uma visita a Soweto.

Também é uma boa usar o ônibus hop-on hop-off Joanesburgo (calcule uma hora para o trajeto). Uma das paradas é justamente no Apartheid Museum, com a linha vermelha do ônibus hop-on/hop-off.

Já um Uber desde Sandton tem estimativa de 250 rands (cerca de R$ 83) até o museu.

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Quanto custa?

A entrada do museu simula uma segregação racial, com ingressos que dizem “brancos” e “não brancos”. De acordo com o ingresso que receber, o visitante deve entrar pela porta correspondente. A escolha do ingresso nada têm a ver com a pessoa que o comprou, pois são escolhidos aleatoriamente e vendidos apenas na portaria.

Dica: o museu tem um restaurante e dá para fazer um intervalo na visita, até porque ela é dolorosa em alguns momentos.

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museu do apartheid
Entrada simula uma separação racial

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Exposições do Museu do Apartheid

O Museu do Apartheid existe desde 2001 e é o primeiro do tipo no mundo. Ele tem uma excelente estrutura multimídia que narra toda a história do apartheid, de sua ascensão à queda. Tudo isso de forma interativa, através de filmes, fotos, painéis, textos e objetos.

O museu tem três tipos de exposições: uma permanente, uma específica sobre Nelson Mandela, e exposições temporárias.

A exposição permanente é dividida em 21 partes que ilustram os mais de 40 anos de vida sob o apartheid, até 1994.

O regime de segregação racial na África do Sul existiu desde o fim do colonialismo, em 1910, mas foi oficialmente decretado em 1948, quando os negros perderam sua cidadania e seus direitos. Eles foram retirados a força das cidades e levados para “Townships”, como Soweto.

Nesse período, muitas leis foram implementadas, como a Lei de Proibição de Casamentos Mistos, de 1949.

Negros precisavam de autorização para entrar em muitos lugares e em transporte público, e eram obrigados a utilizar um passe, uma espécie de uma autorização para poder trabalhar e circular na cidade.

Eles foram proibidos de falar seu idioma. Suas terras foram tiradas a força e vendidas a fazendeiros brancos a preços muito baixos. E isto é apenas o começo das atrocidades.

Houve muita violência e muitas execuções, como o Levante de Soweto, em 1976, quando mais de mil estudantes que marchavam pacificamente foram mortos pela polícia.

A exposição sobre Nelson Mandela é divida em 6 partes e conta a trajetória deste que é o maior símbolo da luta anti-apartheid.

Após 27 anos de prisão política, ele iniciou e liderou negociações na década de 1990 que culminaram no fim do apartheid e, em 1994, foi eleito primeiro presidente negro de uma África do Sul democrática.

Além destas duas importantes exposições, o museu ainda conta com diversas exibições temporárias que abordam tanto a história da África do Sul, quanto questões contemporâneas.

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museu do apartheid
São fotos, documentos, objetos e um acervo enorme que conta a história da segregação racial na África do Sul
museu do apartheid
Todas as informações do museu estão em inglês
museu do apartheid africa
O museu tem exposições permanentes e temporárias

Como é a visita

Junto com o ingresso, ganhamos um mapa para entender as exposições, com sugestão de uma visita de 2 horas, mas, para ver tudo com calma, sugiro 3 horas.

Atente-se para o fato de que os painéis do museu são todos em inglês e não há áudio-guia.

E saiba que para conciliar com o tour no Soweto, que vai das 10h às 15h30, a visita ao Museu do Apartheid será meio corrida, pois o museu fecha às 17h e fica distante do Soweto.

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museu do apartheid
O museu fornece um mapa para entendermos as exposições

Dicas

Roteiro em Joanesburgo:

  • Dia 1: Chegada + Museu do Apartheid + Nelson Mandela Square
  • Dia 2: Tour guiado em Soweto + jantar nos restaurantes de Melrose Arch ou Rosebank Mall
  • Dia 3: Safári no Pilanesberg Game Reserve
  • Dia 4: Constitution Hill + Carlton Centre

Onde se hospedar em Joanesburgo

Sandton é um dos bairros mais escolhidos para se hospedar em Joanesburgo, pois tem ótima disponibilidade de hotéis. É uma das regiões mais caras, mas tem a vantagem de ter uma estação do trem Gautrain, que liga o bairro ao aeroporto, e pontos de paradas do ônibus hop-on/hop-off da cidade, que leva até diversas atrações.

Outro bairro muito escolhido para se hospedar em Joanesburgo é o Rosebank, residencial, que apesar de também ter estação do Gautrain e ponto do hop-on/hop-off, tem menos opções de hotéis.

O bairro Melrose, que tem ruas charmosas e o complexo Melrose Arch, também com shoppings, restaurantes e hotéis; e o bairro Maboneng, completam a lista.

Confira ofertas de hospedagem em Joanesburgo.

mandala square
Mandala Square, um dos atrativos no bairro Sandton, excelente ponto para se hospedar em Joanesburgo

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A visita ao Museu do Apartheid é necessária, para que os erros do passado não aconteçam novamente. Espero que nossas dicas ajudem!

por Camila Coubelle


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