Os olhos se perdem ao vislumbrar tamanha riqueza histórica, cultural e arqueológica. Tentam apreciar tudo ao mesmo tempo no Museo Colchagua e assimilar toda a informação entregue. É uma das maiores coleções da América do Sul, com destaque principalmente às áreas de paleontologia, arqueologia e história do Chile e do mundo.
O Museu Colchagua é uma das principais atrações de Santa Cruz, a 180 quilômetros de Santiago, Chile. Imperdível para quem visita o Valle de Colchagua, uma das principais regiões vitivinícolas do país.
Se liga nas dicas e por que vale a pena visitar o museu procurado por pessoas do mundo todo. E se você gosta desse tipo de atração, separe pelo menos umas 4 horas para a visita.
Como chegar em Santa Cruz, Chile
De ônibus a partir de Santiago: são vários horários por dia do Terminal Sur pelas empresas Jet Sur, TurBus e outras. Dá para comprar a passagem no mesmo dia e a viagem dura cerca de 3 horas e meia. Os preços variam entre 4.000 e 6.000 (R$20 e R$30 fev/2019). Confira ofertas de passagem aérea para lá no ViajaNet.
De carro: pela Ruta 5, que é muito boa, uma reta só, rs. Depois de San Fernando, pegue a saída para Santa Cruz e siga pela Ruta 90. As estradas têm pedágios e sinalização.
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Razões para visitar o Museu Colchagua em Santa Cruz – Chile:
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O acervo é gigante
O museu que visa investigar, conservar e divulgar o patrimônio cultural do Chile e do planeta terra tem mais de 10 mil peças que contam 300 milhões de anos de história. A visita segue uma ordem mais ou menos cronológica e nos leva por uma viagem sobre vários aspectos e temas relacionados à criação e evolução do mundo.
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São 21 salas temáticas
As salas ‘Fósiles’, ‘Paleontología’ e ‘Arqueología de Chile’, bem como a ‘Sala Darwin’,
são as mais interessantes na minha opinião. As salas ‘Artes Precolombinas’ e ‘Los Inkas’, por exemplo, apresentam a cultura e a arte dos povos antigos, sua vida cotidiana, guerras, doenças, hierarquias sociais e outros temas através de diferentes expressões artesanais. Já as salas ‘Conquista’, ‘Colonia’, ‘Independencia’ e ‘República’ contam sobre o contato com os europeus e a organização política do Chile.
As salas ‘Guerra del Pacífico’, ‘Liturgia e Modernidad’ foram as que a gente levou menos tempo, para dar aquela apressadinha na visita.
A sala ‘Huasos y Aperos’ é toda voltada para artigos e festas típicas relacionadas aos cavalos. E a sala ‘Arte de Armeros’ exibe uma vasta coleção de armas do país.
As salas ‘Joyas de los Andes’ e ‘Textiles y Metalurgia’ apresentam esses temas no período pré-hispânico e mostram todo o grandioso desenvolvimento tecnológico dos povos pré-colombianos. As salas ‘Carruajes’, ‘Ferrocarriles de Chile’, ‘Maquinaria Vitivinícola’ e ‘Maquinaria Agrícola’ são as que têm peças enormes ao ar livre, no pátio do museu. Viu a variedade de temas? E todos eles têm peças que não acabam mais!
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Tem uma sala só sobre o resgate dos mineiros da Mina San José
A sala ‘El Gran Rescate’ apresenta todos os detalhes do acidente na mina chilena que comoveu o Chile e o mundo. Tem objetos, fotografias, áudios, reportagens e até cartas de familiares dos 33 mineiros resgatados vivos.
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Tem áudioguia
A gente recebe um áudioguia na bilheteria do Museo Colchagua, naquele estilo que parece um telefone sem fio. Você precisa apertar o número indicado na sala ou objeto, seguido do “play” para ouvir a explicação. A visita ganha outra cara com essa ajudinha, e tem disponibilidade de áudio em vários idiomas, incluindo português.
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Tem a única coleção de âmbar da América do Sul
Dentro desse âmbar há outro inseto preso e preservado, semelhante ao que está ao lado. Há diversos no Museo Colchagua.A coleção fica na sala ‘Paleontologia’, uma das primeiras do museu. Além de ser bonita e interessante, remonta a trezentos milhões de anos e testemunha a origem da vida no planeta e sua evolução ao longo do tempo.
Na mesma sala ainda há vários fósseis de equinodermos, amonites, trilobites, moluscos, peixes, vegetais, entre outros.
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Fica bem no centro de Santa Cruz, no coração do Valle de Colchagua
O museu fica a menos de 5 minutos de caminhada da Plaza de Armas, a praça principal de Santa Cruz. Fica ao lado do Cassino Colchagua, super fácil de achar.
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O ingresso vale por 24 horas
O museu tem tanta informação que você pode fazer pausas ou dividir a visita em dois dias, respeitando o limite de horário e o funcionamento do mesmo. É só guardar o ingresso para usar novamente.
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É o museu privado mais importante da América do Sul
O museu inaugurado em 1995 pertence à Fundação Cardoen, uma organização civil sem fins lucrativos criada pelo Sr. Carlos Cardoen Cornejo, empresário chileno. Sua relevância se deu devido à grandiosidade do seu acervo e pela variedade de temas.
S E R V I Ç O
Museu Colchagua
- Av. Errázuriz 145, Valle de Colchagua, Santa Cruz, VI Región, Chile
- Funcionamento: diariamente, das 10h às 19h
- Ingressos: 7.000 pesos chilenos (cerca de R$ 40 ago/2019). Estudantes com comprovante e crianças de 6 a 18 anos pagam 3.000 pesos, e adultos maiores de 60 anos pagam 4.000 pesos.
- www.museocolchagua.cl/ | Facebook
Dicas:
Leve pesos ou dólares, pois é difícil encontrar casas de câmbio em Santa Cruz. A maioria dos lugares aceita cartões.
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8 razões para visitar o Museo Colchagua em Santa Cruz (Chile)
por Camila Coubelle