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Tumucumaque: guia completo para visitar o parque nacional

Acabei de voltar de uma imersão profunda na Amazônia intocada, longe dos roteiros convencionais e já vou avisando: o Parque do Tumucumaque é para quem busca esse tipo de aventura.

No coração do extremo norte do Brasil, no Amapá, está a “Serra do Tumucumaque”, abrigo do incrível “Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque” (PNMT) ou, simplesmente, “Tumucumaque”.

Este post traz tudo que você precisa saber para planejar a visita: localização, como chegar, pacotes e expedições, um pouco de história e curiosidades, o que fazer dentro do parque, o que levar na mala, dicas práticas e muito mais.

Se o seu desejo é conhecer as montanhas, as florestas, os rios e se conectar com um pedaço da Amazônia rara você está no lugar certo. Vamos lá?

  1. Localização e como chegar
  2. Pacotes/expedições e como contratar
  3. História e curiosidades
  4. O que fazer no Tumucumaque
  5. Estrutura das bases
  6. O que levar na mala
  7. Dicas úteis para a visita
  8. Melhor época

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parque tumucumaque
Parque do Tumucumaque: uma das regiões mais isoladas da floresta amazônica.
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Parque Montanhas do Tumucumaque é o maior parque nacional do Brasil, com quase 4 milhões de hectares.

1. Localização e como chegar

O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque fica no extremo norte do Amapá, na fronteira com a Guiana Francesa e o Suriname, ocupando parte dos municípios de Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, Calçoene, Oiapoque e Laranjal do Jari.

É uma das áreas mais isoladas e preservadas da Amazônia, e também o maior parque nacional do Brasil, com quase 4 milhões de hectares de floresta primária, rios cristalinos e montanhas de granito que despontam entre o verde.

Chegar até lá exige logística, tempo e espírito de aventura.

Para quem vem de outros estados brasileiros, a melhor opção é voar para a capital Macapá.

O Aeroporto Internacional de Macapá (MCP) recebe voos diários das principais capitais do Norte e do Nordeste, além de conexões de Brasília e São Paulo. As companhias LATAM, Azul e Gol operam rotas regulares para a cidade.

Para encontrar as passagens com melhor custo-benefício, vale usar comparadores como Google Flights e Skyscanner, mas recomendo a compra diretamente nos sites das empresas aéreas.

Os preços médios variam conforme a época do ano, mas uma passagem de ida e volta entre Brasília e Macapá costuma ficar entre R$ 900 e R$ 1.600, enquanto saindo de Belém o trecho pode custar a partir de R$ 400.

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Fim de tarde na base Jupará, sede do Parque Tumucumaque.

2. Expedição Tumucumaque: como contratar

Uma vez na capital amapaense, é preciso contratar uma agência especializada em turismo de experiência, que cuide de toda a expedição, incluindo transporte, alimentação, hospedagem e a autorização do ICMBio, obrigatória para entrar no parque.

Eu fiz uma expedição de 4 dias com a agência Amapá Eco Camping (@amapaecocamping), que organiza viagens de imersão pela região. O trajeto começa com cerca de 220 km de estrada (parte em asfalto, parte em terra) até Serra do Navio, e de lá seguimos em uma voadeira pelo rio Amapari até as bases de apoio: a primeira, uma casa ribeirinha em uma comunidade local, e a segunda, na Base Jupará, em uma parte mais isolada do parque.

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Dica importante: nunca tente entrar por conta própria. Além de ser proibido, o parque não tem sinalização, nem estrutura de resgate ou suporte. As expedições autorizadas já incluem todo o trâmite legal e seguem protocolos de segurança e sustentabilidade.

3. História e curiosidades

  • O parque foi criado por decreto em 2002 para proteger essa parte da floresta amazônica considerada extremamente preservada.
  • A área abrange quase 4 milhões de hectares e tem relevo característico do Escudo das Guianas, com formações rochosas (“inselbergs”), nascentes de rios, árvores gigantes que ultrapassam 80 m de altura.
  • Curiosidade: a expressão “Tumucumaque” vem da língua dos povos Aparai e Wayana, habitantes da região. Nosso guia explicou que significa “pedra no alto da montanha que leva até os espíritos elevados” e, por isso, é uma região sagrada para esses povos.
  • A região abriga fauna e flora ainda pouco impactadas: árvores altíssimas, predadores como a onça-pintada, primatas, aves e peixes muitas vezes endêmicos.

Leia também: Como é ficar em um hotel de selva perto de Manaus

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4. O que fazer no Tumucumaque

Em quatro dias de expedição no Parque do Tumucumaque a gente visita algumas atrações específicas:

  • Serra do Navio, com vivência ribeirinha na Vila do Capivara.
  • Trilha até o Mirante da Mina F12, e em seguida, banho na lagoa formada por mina desativada.
  • Navegação pelo rio Amapari (~80 km) até a base do parque (Base Jupará).
  • Trilha ecológica “da Copaíba” no interior da floresta, passando por espécies grandiosas do bioma e pelas Corredeiras do Jenipapo.
  • Trilha ecológica de “Monitoramento” para observação de fauna, ninho de aves, vegetação densa, passando pelo sítio arqueológico na Ilha do Abacaxi.
  • City tour em Serra do Navio e visita ao Mirante da Lagoa Azul T6, e banho na lagoa.
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Praia de rio visitada no 3º dia da expedição Tumucumaque.

Resumo do roteiro de 4 dias no Tumucumaque

O roteiro de 4 dias no Tumucumaque pode sofrer alterações, mas basicamente funciona assim:

Dia 1 – Viagem até Serra do Navio e Mirante da Mina F12

A aventura rumo ao Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque começa cedo em Macapá, com saída em direção a Serra do Navio, em um trajeto de cerca de 220 km que alterna entre asfalto e estrada de chão. A parada para o café da manhã no caminho é o primeiro contato com o ritmo mais tranquilo do interior do Amapá.

Ao chegar na cidade, o primeiro atrativo é o Mirante da Mina F12, uma caminhada de 3,5 km por antigas áreas de mineração hoje transformadas em um refúgio natural.

É a única trilha íngreme da expedição, e só no trechinho final, mas o esforço é recompensado pela vista das lagoas formadas no entorno.

Depois do banho na lagoa, a gente segue para a Vila do Capivara, uma comunidade ribeirinha já afastada do centro de Serra do Navio.

Somos recebidos por uma família ribeirinha local, em hospedagem simples (com redes nas varandas), mas acolhedora, e um almoço caseiro com peixes, galinha caipira e ingredientes locais.
Depois de um descanso, trilha na floresta para um primeiro contato. O guia explica sobre diversas espécies da flora, fala sobre a região, costumes locais, etc.
Na volta ainda deu tempo de curtir o pôr do sol no rio.

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Mirante da Mina F12, acessado por trilha de 3,5 km, com trecho íngreme no final.
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Seu Bebé e família, junto ao nosso guia Moisés e as colegas que estavam no nosso grupo na expedição.
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Banho de rio na frente da casa do Seu Bebé – Comunidade do Capivara.
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Casa ribeirinha que nos acolheu na comunidade do Capivara. Seu Bebé e família são muito atenciosos 🙂

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Dia 2 – Navegação pelo Rio Amapari até o coração do Tumucumaque

Após o café da manhã regional com tapioca, frutas e bolos, começa o deslocamento fluvial pelo Rio Amapari, que leva de Serra do Navio até a Base Jupará, já dentro do Parque do Tumucumaque.

São cerca de 80 km navegando entre paisagens intocadas, e eu juro, eu fiquei 4 horas sem conseguir tirar os olhos da floresta na margem: eram muitos tons de verde, uma coisa linda! Tucanos, guaribas e botos costumam dar o ar da graça pelo caminho.

Chegamos na Base Jupará: um centro rústico de vivência, com estrutura básica de cozinha, banheiros secos e galpões para redes para dormir.

O resto do dia é livre para banho no rio e contemplação do entorno. À noite, jantar coletivo e pernoite no coração do Tumucumaque.

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São 4 horas aproximadamente de deslocamento fluvial até a Base Jupará no Parque do Tumucumaque.
A expedição permite contato com espécies da fauna e flora do bioma amazônico.

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Dia 3 – Trilhas ecológicas da Copaíba e do Monitoramento

O terceiro dia é dedicado à imersão total na floresta. Pela manhã, a Trilha da Copaíba passando por entre árvores gigantes, cipós, fungos e bromélias, revelando a diversidade do bioma amazônico em sua forma mais pura. O guia Moisés compartilhou curiosidades sobre as espécies nativas e o papel ecológico de cada uma delas.

No fim da trilha tem banho de rio, nas Corredeiras do Jenipapo, e o retorno é de barco até a base.
Após o almoço na base, a expedição segue pela Trilha do Monitoramento, que tem foco na observação da fauna: tocas de mamíferos, ninhos de aves, insetos e sons que preenchem o ambiente em uma sinfonia natural.
O retorno é de barco, com parada em um sítio arqueológico na Ilha do Abacaxi, onde viveram povos originários nômades, e banho é em uma praia deliciosa.

O dia termina com o jantar e o pernoite na Base Jupará, embalados pelos sons noturnos da floresta.
As duas trilhas são planas, e não são longas, com diversas paradas para explicação.

OBS: Existem outros roteiros no parque – Trilha Caminhos do Tumucumaque (percurso de longa duração que vai até o Mirante da Samaúma; Lago do Ipê (área alagada em que se destaca um enorme ipê roxo); e Passeio de canoa no Igarapé Geladeira. As opções escolhidas devem ser combinadas com a agência previamente.

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Árvore tauari, uma das gigantes amazônicas que é considerada sagrada pelos povos da região.
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Banho nas Corredeiras do Jenipapo, no 2º dia de expedição Tumucumaque.
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Marcações na pedra no sítio arqueológico da Ilha do Abacaxi.
Jararaca que avistamos em uma das trilhas.

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Dia 4 – Lagoa Azul e retorno a Macapá

Após o café da manhã, o grupo desmonta o acampamento e embarca de volta pelo Rio Amapari em direção a Serra do Navio.

A viagem de volta é mais curta, descendo o rio.
De volta à vila, fizemos uma pausa para almoço ribeirinho e um pequeno city tour que inclui a visita à Lagoa Azul T6, uma piscina natural cercada por montanhas e formações rochosas, criada a partir de antigas áreas de mineração. Também fomos ao mirante da lagoa, mas de carro, ou seja, este mirante não exige caminhada.

No fim da tarde, o grupo retorna de carro para Macapá, encerrando a expedição com a sensação de ter desbravado um dos lugares mais remotos e exuberantes da Amazônia.

Lagoa T6, em Serra do Navio.

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5. Como são as bases, banheiros, alimentação e estrutura

Durante a expedição, o grupo pernoita em dois locais diferentes.

Na comunidade ribeirinha, o pernoite acontece na casa do senhor Bebé.

Há energia elétrica disponível o tempo todo para carregar os eletrônicos. As noites são passadas em redes armadas em duas varandas frontais da casa, embaladas pelo som do rio.

Os banheiros estruturados ficam dentro da residência, assim como a varanda dos fundos, onde são servidas as refeições.

Há água filtrada e gelada, além de acesso à internet.

Os outros dois pernoites acontecem na Base Jupará, sede do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.

Ali existem galpões onde as redes são armadas, com mesas e bancos para apoio e organização das mochilas.

Há um banheiro seco próximo à área de descanso e o chuveiro fica perto do galpão do refeitório.

Na base, o sinal de internet é fraco e instável, mas às vezes é possível receber mensagens.

A energia elétrica vem de um gerador que funciona em alguns horários, geralmente pela manhã e à noite, permitindo carregar os eletrônicos.

As refeições são preparadas por uma cozinheira da equipe da agência, com ingredientes locais. O café da manhã é bem fato, bem como as refeições. E ainda tem água mineral de galão para beber à vontade e reabastecer as garrafinhas.

As redes fornecidas pela agência contam com mosquiteiro e roupa de cama.

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Uma das varandas onde as redes são fixadas na casa do Seu Bebé.
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Galpão onde as redes são amarradas.
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Espaço da sede Jupará no Parque do Tumucumaque.
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Refeitório da base Jupará do Parque Montanhas do Tumucumaque. As refeições são preparadas pela cozinheira do grupo, incluída no pacote da agência.

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6. O que levar na mala

Para uma expedição ao Tumucumaque, levei e recomendo:

  • Mochila de 30-40 L, leve, com capa de chuva (chuvas tropicais são frequentes).
  • Roupas leves de manga longa e calça leve para trilhas (proteção de insetos e vegetação).
  • Camisetas de tecido respirável, uma ou duas de manga curta.
  • Roupas de banho (tem muito banho de rio!).
  • Corta-vento leve para noite (mesmo na Amazônia, pode esfriar um pouco).
  • Calçado de trilha firme, com boa aderência e sandálias para banho de rio.
  • Protetor solar, repelente de insetos (o maior problema podem ser carrapatos), chapéu ou boné.
  • Garrafa ou recipiente para água.
  • Lanterna ou head-lamp, bateria extra ou powerbank (as bases de apoio têm energia elétrica)
  • Binóculo se você curtir observação de fauna/aves.
  • Snacks extras caso você tenha necessidade de “beliscar” entre as refeições.
  • Respeito à natureza: leve saco para lixo, minimize uso de plástico, siga as normas do parque.
  • Seguro viagem nacional, que garante assistência em casos de imprevistos por menos de R$ 5 por dia. Garanta sua tranquilidade e compare planos com os parceiros Seguros Promo e Melhor Seguro, quem contam com cupons exclusivos para leitores do Vida sem Paredes (é só clicar nos respectivos links que o cupom já está aplicado!).
Tem muito banho de rio e lagoa no tour de 4 dias no Tumucumaque. Leve roupas de banho!

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7. Dicas úteis para a visita

  • Público: aventureiros, amantes da natureza intocada, dispostos a conviver em estrutura simples. Não é resort: espere rusticidade e imersão.
  • Saúde: levar todos os cuidados: vacinas em dia (Febre Amarela, Hepatite, Tétano), medicamento para enjoo em barco/trilha se necessário, kit básico de primeiros socorros.
  • Comunicação: em muitos trechos não haverá cobertura de celular. Informe contatos de emergência, agência deve ter plano de contingência.
  • Respeito ao meio ambiente: siga as regras de uso em unidade de conservação, autorização prévia, guia, infraestrutura rústica, evitar barulho excessivo, não tirar fauna/flora ou itens da natureza.
  • Leve paciência: o tempo amazônico, estradas de terra, barcos lentos, imprevistos fazem parte da aventura, então, absorva o ritmo da floresta.
  • Agende com antecedência: por causa de logística, transporte, autorização do parque.
  • Combine com outras atrações se for alargar sua viagem: capital Macapá, voos de/para a região, comunidades amazônicas próximas.

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Quando ir

Macapá tem quente e úmido o ano todo, com temperaturas médias entre 24°C e 33°C. Por estar na Amazônia, o volume de chuva é um fator importante para planejar a viagem.

A cidade tem duas estações principais: a chuvosa ou “inverno amazônico”, que vai de dezembro a julho, com pancadas intensas e rápidas de chuva; e a seca ou “verão amazônico”, de agosto a meados de novembro, quando o sol predomina e as temperaturas atingem seus picos mais altos.

Eu visitei o Tumucumaque no final de setembro e início de outubro. Foram dias de sol e calor, com o nível dos rios ótimo para navegação e para banho.

Leia também: O que fazer em Macapá

Se você me perguntar “vale a pena?”, eu digo com convicção: sim, vale muito. A sensação de estar em ambientes verdadeiramente selvagens da Amazônia é algo que dificilmente se esquece.

Eu sou muito grata por poder vivenciar o ritmo de floresta, a natureza primária desse bioma extraordinário tão nosso, a imersão, o silêncio (e também os inúmeros sons), os rios caudalosos, as árvores gigantes e a comunhão com o ambiente. É tudo muito incrível!

Para quem visita, “Tumucumaque”, esse lugar de nome “difícil”, mostra-se tão fácil de amar. Eu recomendo!

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+ destinos na amazônia:

O que fazer em Manaus, Amazonas

O que fazer em Alter do Chão, Pará

Espero que essas dicas do Parque do Tumucumaque ajudem na organização da sua viagem. Me conta lá no @blogvidasemparedes o que achou e boa viagem!

por Camila Coubelle


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