InícioAMÉRICA DO SULJujuy, Argentina: o que fazer, melhores passeios e preços

Jujuy, Argentina: o que fazer, melhores passeios e preços

Jujuy, na Argentina, onde está a Quebrada da Humahuaca, é um destino turístico ainda pouco conhecido pelos brasileiros, que conserva paisagens extraordinárias.

A região de Jujuy tem belezas andinas, em altitudes que ultrapassam os 4 mil metros, e muitas montanhas coloridas, com camadas formadas há milhões de anos. Tanto que a região é Patrimônio da Humanidade.

Os cenários são áridos, com muitos vales, cactos gigantes, lhamas e vestígios de povos indígenas pré-colombianos. É um destino muito barato, fácil de visitar e, ao contrário do que eu esperava, com ótima infraestrutura para o turismo.

Preparamos um guia completo com o que fazer em Jujuy. Aqui você vai entender tudo sobre a região, como chegar, qual o melhor povoado para se hospedar, como visitar as atrações, preços, dicas e tudo que você precisa saber para planejar uma viagem inesquecível – e cheia de fotos incríveis – para lá!

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Serranía del Hornocal ou Cerro de 14 Colores é uma das atrações incríveis de Jujuy

Confira tudo que você precisa saber para organizar sua viagem à Jujuy.

  1. Roteiro em Jujuy
  2. Onde fica Jujuy?
  3. Mapa
  4. Como chegar
  5. Onde se hospedar
  6. O que fazer
  7. Onde comer
  8. Dicas
  9. Quando ir
  10. Moeda
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A Quebrada de las Señoritas é um sítio paleontológico na cidade de Uquía, em Jujuy

>> I M P E R D Í V E L <<

 Guia completo de Buenos Aires


Roteiro em Jujuy: quantos dias ficar?

Recomendamos no mínimo 6 dias para visitar as principais atrações na região de Jujuy e Quebrada de Humahuaca em uma primeira viagem.

Se tiver mais dias disponíveis, saiba que há diversos outros pontos. Confira a sugestão de roteiro em Jujuy:

Dia 1: Chegada + povoado de Tilcara

Dia 2: Tilcara: Pucará de Tilcara + museu + Garganta del Diablo

Dia 3: Purmamarca: Cerro 7 Colores + Paseo Colorados + Salinas Grandes

Dia 4: Uquía de manhã: Quebrada de las Senhoritas + Humahuaca de tarde: centro do povoado + El Hornocal (Cerro 14 colores)

Dia 5: Tres Cruces: Puente del Diablo | ou ida para Iruya

Dia 6: Maimará: Cerro La Paleta del Pintor + Huacalera 

DICA:

Se você procura passeios bate-volta a partir de San Salvador de Jujuy, confira as opções disponíveis na Civitatis. Mas recomendo fortemente que você dedique alguns dias para dormir e conhecer os pontos turísticos da Quebrada da Humahuaca.

Existem passeios bate-volta para atrações da Quebrada de Humahuaca a partir de Salta, uma opção para quem está na cidade e não tem muita disponibilidade.

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jujuy argentina
São muitas belezas andinas acima dos 4 mil metros de altitude

Onde fica Jujuy: entenda a região

Jujuy é uma província localizada na região Norte/Nordeste da Argentina, a cerca de 1500km de Buenos Aires, que faz fronteira com Bolívia e Chile.

Sua capital é a cidade de San Salvador de Jujuy, com cerca de 300 mil habitantes, um dos pontos de partida para visitar as atrações da região.

O outro ponto é a cidade de Salta, que está a cerca de 90 quilômetros. A duas cidades são as que têm os aeroportos mais próximos.

A província de Jujuy é dividida em quatro zonas, ou quatro circuitos turísticos, sendo a Quebrada de Humahuaca a mais conhecida, por ser Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Partindo de San Salvador de Jujuy ou de Salta rumo ao norte, pela lindíssima Ruta 9, passamos por diversos pequenos povoados da província de Jujuy, e cada um deles tem atrações a se visitar.

Nós visitamos os povoados de Purmamarca, Maimará, Tilcara, Uquía, Humahuaca e Tres Cruces, e vamos mostrar suas belezas.

Eles são parecidos, com casinhas de adobe, e ruas estreitas de areia. Continue lendo para descobrir todas as dicas da região.

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Jujuy, Argentina: mapa

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Mapa de cidades e atrações da Quebrada da Humahuaca – Jujuy/Argentina

Como chegar em Jujuy e como sair do aeroporto

Existem ônibus de Buenos Aires a San Salvador de Jujuy (a Balut Bus faz essa linha), mas a viagem dura cerca de 23 horas, e a melhor forma de chegar é de avião.

O Aeroporto Internacional Gobernador Horacio Guzmán (JUJ) é o que atende a província de Jujuy. Ele fica na cidade de Perico, a 33 quilômetros de San Salvador de Jujuy.

A Aerolíneas Argentinas oferece voos diretos para lá a partir de Guarulhos, sempre aos sábados, com duração de 3 horas.

Já quem vai aproveitar a viagem para conhecer Buenos Aires ou outras cidades da Argentina, pode usar os voos domésticos das empresas Aerolíneas Argentinas, Andes, Austral e Flybondi. A viagem de Buenos Aires para Jujuy dura cerca de uma hora e meia.

Se chegar por Salta, no Aeroporto Internacional Martín Miguel de Güeme (SLA), saiba que existem ônibus até cidades da Quebrada de Humahuaca. A viagem com a empresa Balut Bus até Tilcara, por exemplo, dura três horas e quarenta minutos.

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O Aeroporto de Jujuy é bem pequeno e existem poucas opções para chegar até o centro de San Salvador ou até o Terminal Rodoviário Novo:

– Transfer:

A Civitatis oferece opções de transfer em carros compartilhados ou privativos com 3, 7 ou 4 lugares, partindo de Salta, ou do Aeroporto ou da rodoviária de San Salvador de Jujuy com destinos a várias cidades da Quebrada da Humahuaca.

Os preços são bem atrativos, e como as opções de horários de ônibus são limitadas, recomendo que você pegue um transfer direto do aeroporto para a cidade que for se hospedar. Confira os preços de transfer aqui.

– Remises ou táxi:

Você encontra no balcão no saguão de desembarque. Custam 900 pesos (cerca de R$ 35 – set/2022) até o centro de San Salvador de Jujuy.

– Micro-ônibus:

Essa é uma boa opção para quem está só e quer economizar. Também chamados de “combi” e “minibus” por lá, funciona apenas durante a chegada de voos e custa 350 pesos (cerca de R$ 13 – set/2022).

Há um balcão no saguão de desembarque, mas fique atento, pois o carro sai rápido, logo depois da chegada do voo.

O micro-ônibus faz três paradas: Terminal Novo, de onde saem os ônibus para os povoados de Jujuy; Terminal Velho, que não funciona mais, mas é de onde saem os táxis/remis compartilhados para os povoados; e na Praça Belgrano, no centro de San Salvador de Jujuy.

Dica para quem já está em Jujuy

Como o Terminal Velho fica no centro de San Salvador de Jujut dá até para ir a pé. É preciso esperar completar quatro passageiros no carro e a passagem custa 180 pesos (cerca de R$ 7 – set/2022) até Tilcara. A diferença é pequena para os outros povoados.

Atente-se para o fato de que o terminal é bem bagunçado, tem muitos vendedores ambulantes no entorno, e esses carros compartilhados não saem de dentro do terminal. Saem da rua mesmo, no lado de fora. Será preciso se informar por ali.

Já o Terminal Novo fica a 6,5km do centro, uma opção mais distante, mas mais “organizada”.

Consulte horários no site CheckMyBus, mas saiba que nem todas as empresas estão cadastradas, então pode haver mais horários disponíveis do que os que o site mostra.

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Quebrada da Humahuaca: como chegar de ônibus nos povoados

Ao contrário do que eu imaginava, há ótima oferta de ônibus entre os diversos povoados da Quebrada da Humahuaca, na província de Jujuy.

São várias empresas fazendo os trajetos e há muitos horários. Nos terminais existem tabelas com todas as saídas, alguns guichês aceitam cartão e as passagens são bem baratas. De San Salvador até Tilcara custa 160 pesos (cerca de R$ 12).

Veja outros preços, com cotação 1BRL = 25ARS (set/2022):

  • Tilcara x Purmamarca: 40 pesos
  • Tilcara x Humahuaca: 80 pesos
  • Tilcara x Uquía: 60 pesos
  • Uquía x Humahuaca: 25 pesos
  • Tilcara x Tres Cruces: 225 pesos
  • Tilcara x Huacalera: 30 pesos
  • Tilcara x Iruya: 250 pesos
  • Tilcara x Perico (cidade onde está o aeroporto): 210 pesos

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Vale a pena alugar um carro?

Quando estávamos planejando a viagem não encontramos muita informação sobre as estradas da região Norte da Argentina, e as poucas que vimos diziam que não valia a pena alugar carro.

Entretanto, nos arrependemos de não alugar. A Ruta 9 é uma ótima estrada, bem sinalizada nas entradas dos povoados, e de uma beleza extraordinária. Teria sido ótimo poder parar em vários pontos.

Mas a maior vantagem de quem está com carro é visitar algumas atrações por conta própria, como a Salinas Grandes e o Hornocal. Estando sem carro, é necessário contratar táxis para ir até esses pontos, mas eles só esperam por uma hora. No caso da Salinas, para nós ficou inviável visitar os “Ojos del Salar”, visto que precisava de um pouco mais de tempo.

Como a Ruta 9 corta os povoados, é impossível não os encontrar. E deles até as atrações há grande fluxo de carros. Além disso, um GPS ou Google Maps (baixe os mapas off-line) funciona bem.

Se precisar alugar um carro, eu sugiro esse comparador online que ajuda a encontrar a melhor locadora e os melhores preços entre os disponíveis em San Salvador de Jujuy. Lembre-se de pegar um carro 1.4 ou superior, para facilitar na estrada de terra para o Hornocal.

Em Tilcara, onde fixamos nossa base, há postos de gasolina com preços iguais aos de Buenos Aires.

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Ruta 9 Uquia
A Ruta 9 é cheia de paisagens incríveis

Onde se hospedar: Tilcara, Humahuaca ou Purmamarca?

Como há vários povoados e atrações espalhadas pela Quebrada de Humahuaca, fica até difícil saber onde se hospedar em Jujuy, certo? Nem tanto!

Existem algumas cidades com boa infraestrutura para receber turistas, com ofertas de bons hotéis e restaurantes, como Tilcara, Purmamarca e Humahuaca.

Melhor cidade para se hospedar:

Mas depois de muito pesquisar, optamos por ficar em Tilcara e, com certeza, foi a melhor opção para se hospedar na Quebrada da humahuaca.

Não é a maior cidade do Departamento de Humahuaca, mas oferece uma ótima estrutura para o turismo, além de ser muito bonitinha.

Ficamos em hotéis superconfortáveis com bons preços, comemos em bons restaurantes, tivemos acesso a um terminal rodoviário com várias saídas para as cidades da região. Além disso, Tilcara tem opções de mercadinhos, agências de turismo, lojas, caixa eletrônico internacional e facilidade de transitar entre as atrações, seja de ônibus, táxi ou remises.

Confira algumas opções de hotéis para se hospedar nas principais cidades da Quebrada de Humahuaca:

Pousadas em Tilcara

Há vários tipos de hospedagem na pequena Tilcara, das mais simples às mais luxuosas.

Na maior parte da viagem, nós nos hospedamos na La Posadita, uma pousadinha muito charmosa, no alto da colina e com ótima vista de Tilcara. O quarto é muito confortável e o café da manhã supercompleto.

Aí decidimos ficar mais uma noite e não tinha mais vaga na La Posadita. Nós ficamos a última noite no Casatilcara Cabañas, que na verdade são pequenos apartamentos para até 5 pessoas, com banheiro privativo, sala e cozinha completa, além de café da manhã servido na habitação.

O Las Marías Hotel Boutique é uma ótima opção também para quem busca conforto. A hospedagem oferece quartos bem decorados (alguns com banheira de hidromassagem), piscina, spa, academia e bar.

Já o Casa Grande Hotel tem acomodações mais simples, mas com recepção 24 horas, lounge compartilhado e serviço de câmbio. Assim como o Tilcara Hostal Niña Coya, outra hospedagem bem avaliada em Tilcara.

Para quem quer economizar, o Tilcara Hostel é uma opção com quartos privativos e compartilhados. O banheiro, porém, é dividido com outros hóspedes.

Veja preços de passeios a partir de Tilcara aqui.

Pousadas em Purmamarca

Há turistas por toda parte em Purmamarca, mas nós achamos que não é uma vila muito charmosa para passar a noite. No entanto, as ofertas de hospedagem são ótimas.

As casas de temporada Colores de Purmamarca, por exemplo, têm vista panorâmica das colinas e piscina ao ar livre. Além de oferecer bicicletas gratuitas para passear no entorno. 

O Del Amauta Hosteria tem quartos para famílias com área de estar separada e varandas.

Localizado a 2km do centro de Purmamarca, o Huaira Huasi oferece quartos para famílias e café da manhã.

Já o Pumahuasi Hostal Boutique fica muito perto do centro e tem ótimo custo-benefício.

Pousadas em Humahuaca

A maior cidade da região abriga uma das principais atrações de Jujuy, o Cerro de los 14 Colores – El Hornocal. Porém, para nós, a infraestrutura para o turismo deixa um pouco a desejar. No entanto as hospedagens com preços mais acessíveis estão em Humahuaca.

O Hotel Boutique Urku Wasi é bem bonitinho, com decoração andina e bastante iluminado. Os quartos contam com banheiro privativo e tem café da manhã.

O Munay Humahuaca é uma opção barata, a 800 metros do centro, com quartos confortáveis, balcão de turismo e café da manhã bem-avaliado.

Já o La Nueva Puerta Verde é um hostel com acomodações apenas para adultos, quartos privativos e compartilhados, bar e jardim. Os banheiros também são compartilhados. Assim como o Giramundo Hostel, um albergue bem colorido com churrasqueira ao ar livre e cozinha de uso comum, além de quartos privativos e compartilhados.

Outras hospedagens em Jujuy

DICA EXTRA: Se estiver viajando de carro e quiser máximo conforto, o Hotel Huacalera é uma ótima opção.

Ele fica às margens da Ruta 9, no pequeno povoado de Huacalera e dispõe de serviços de spa com tratamento de luxo, piscina, quartos espaçosos com decoração moderna, restaurante, bar, passeios de bicicleta e cavalgadas.

O hotel fica a 20km de Tilcara e é indicado para quem quer conjugar descanso com tours para as atrações dos povoados ao redor. A dica aqui é curtir muito as comodidades do hotel.

>> Confira outras opções de hospedagens na Booking.com.

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O que fazer em Jujuy: melhores pontos turísticos em cada cidade

1. Tilcara

A 2.461 metros de altitude, e a 90 quilômetros de San Salvador de Jujuy, Tilcara foi a cidade que mais gostamos, por ter a melhor infraestrutura, e por ser a mais charmosinha, com ótimos restaurantes.

Além da Feira de Artesanato e do Mercado Campesino, na praça principal, as principais atrações são a Garganta del Diablo e o Pucará de Tilcara.

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Tilcara vista da estrada para a Garganta del Diablo

Garganta del Diablo

É possível chegar na atração através de uma trilha com 4km, ou de uma estrada sinuosa de 8km. Embora íngreme, a trilha é aberta e sinalizada.

Os remis cobram em torno de 500 pesos (cerca de R$ 17 – set/2022) só ida, ou 700 (cerca de R$ 26) ida e volta com espera de 1 hora.

O ingresso custa 50 pesos (cerca de R$ 2) e a visita dura cerca de 1 hora e meia, pois do portão até a cascata a caminhada é de 20 minutos. O local tem banheiros e estacionamento.

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Cascata no completo da Garganta del Diablo

Pucará de Tilcara

Esse sítio arqueológico lembra Machu Picchu, e conta um pouco da história de povos pré-colombianos. Existem dois trajetos, um deles, facilitado para quem tem dificuldade de locomoção.

A visita por conta própria leva cerca de 2 horas, mas há visitadas guiadas. Essa é a atração mais interessante de Tilcara e funciona diariamente das 9h às 18h, com entrada gratuita às segundas, e ingressos a 300 pesos (cerca de R$ 12 – set/2022) nos demais dias.

Lá ainda existe um Jardim Botânico das Alturas, que tem cactos muito legais. O ingresso também dá direto a visitar o Museu Arqueológico Eduardo Casanova, no centro de Tilcara, que apresenta um acervo de peças encontradas no sítio.

O sítio Pucará de Tilcara fica aproximadamente 1,7km da praça principal, e os remis cobram em torno de 60 pesos (R$ 3) só ida, ou 300 pesos (R$ 12) ida e volta, com espera de 1 hora.

Em ambas atrações é uma boa ideia ir de remis e voltar a pé.

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Pucará de Tilcara, principal atração da cidade

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2. Maimará

A 8km de Tilcara, Maimará tem como principal atração o Cerro La Paleta del Pintor.

Embora a montanha fique dentro do povoado, a melhor vista é a de um mirante às margens da rodovia. Ou seja, nem é preciso entrar em Maimará, a menos que queira conhecer a Bodega Dupont, outra atração interessante.

A vinícola fica próxima ao acesso ao cerro (há placas) e é conhecida pelos vinhos de altitude. Está aberta à visitação de segunda a sábado, das 9h às 18h.

No povoado ainda estão o Cemitério de Maimará e o Museu de la Vida Campesina, que ficam às margens da Ruta 9, na entrada da cidade. Peça ao motorista do remis para descer na entrada e procure por uma cruz para encontrar o pequeno caminho do mirante.

Os remises compartilhados saem do hospital de Tilcara, no centro, e custam 25 pesos por pessoa, e um táxi privativo custa 150 pesos. Se for visitar apenas o cerro, pegue o remis de volta na entrada da cidade mesmo.

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Maimará fica aos pés do cerro
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O Cerro La Paleta del Pintor em Maimará é um dos mais bonitos

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3. Purmamarca

A 24km de Tilcara (com acesso pela RN52), Purmamarca é um dos povoados mais visitados da região e também o que tem mais atrações.

O Cerro de los 7 Colores é o principal atrativo, além da grande Feira de Artesanato em volta da praça com preços muito bons (essa sim, melhor que a de Tilcara), a trilha chamada Paseo de los Colorados e o acesso às Salinas Grandes.

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Purmamarca é uma das cidades mais conhecidas de Jujuy

Feira de artesanato

A feira é grande e fica em volta da praça principal, além das várias lojas no entorno. Tem artigos diversos em tecido, pedra, madeira e até produtos feitos com cardón, o cacto típico da região.

Os cachecóis são liiiindos e custam a partir de 300 pesos (R$ 12). Tem também muitas barraquinhas de comida e algumas lojas aceitam cartão de crédito.

feira purmamarca
Algumas barracas aceitam cartão

Cerro de los 7 Colores

O cartão-postal de Purmamarca pode ser visto de vários ângulos da cidade. A montanha colorida impressiona pelo tamanho e pela diversidade de tons, provocados pela ação do clima ao longo de milhões de anos.

O acesso ao mirante central, chamado El Porito, com vista para o cerro custa 10 pesos (menos de R$ 1 – set/2022), mas antes de entrar na cidade, na beira da estrada, há um mirante gratuito, com uma vista ainda maior e mais bonita do cerro e de Purmamarca.

cerro 7 cores
O mirante El Porito oferece uma vista privilegiada do cerro

Paseo de los Colorados

A trilha fácil de mais ou menos 3km é atração obrigatória em Purma. Isso porque você caminha por uma estrada com várias montanhas, cada uma de uma cor, e se impressiona com a paisagem a cada passo.

Dedique pelo menos 1 hora.

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O Passeo de los Colorados passa por diferentes montanhas coloridas

Salinas Grandes

Na verdade, o deserto de sal fica a 70km de Purmamarca, a 4170 metros acima do nível do mar, pela Ruta 52, na Cuesta del Lipan. A estrada é sinuosa e, por si só, já é uma atração e tanto.

Se estiver sem carro, o ideal é pegar um táxi ou remis. O táxi privado sai por 2000 pesos (cerca de R$ 143 – set/2022) e o remis compartilhado custa 500 pesos por pessoa (cerca de R$ 36 – set/2022), ida e volta, com espera de 1 hora na atração. Agende o horário com eles assim que chegar em Purma (ficam no começo da feira) e saiba que o passeio dura um total de 3 horas.

Com carro próprio, uma vez nas Salinas, o legal é fazer um tour guiado (300 pesos) pelos Ojos del Salar, lagos naturais de cor azul turquesa. O tour dura 40 minutos e só pode ser feito com guias, visto que o chão pode ceder com a formação dos lagos.

Na Civitatis é possível reservar com antecedência essa excursão que inclui guia e transporte para todas essas atrações de Purmamarca.

cuesta del lipan argentina
Olha esse visual da Cuesta de Lipán, no caminho para as Salinas Grandes
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Salinas Grandes, uma das melhores atrações da Quebrada da Humahuaca

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4. Uquía

Uma cidadezinha beeem pequena, localizada a 32km de Tilcara. Ao invés de terminal de ônibus, encontramos uma Feira de Artesanato logo na entrada.

A Iglesia San Francisco de Paula é uma das atrações, mas é a Quebrada de las Señoritas o ponto turístico surreal e imperdível de lá. Ela fica bem perto de Humahuaca, e dá para conciliar as duas.

Iglesia San Francisco de Paula

Construída em 1691 e considerada Monumento Histórico Nacional, a igreja guarda a coleção Los Ángeles Arcabuceros, pinturas feitas no século XVII por indígenas da Escola Cuzqueña (não é permitido fotografar).

Quebrada de las Señoritas

Reserve cerca de 3 horas para conhecer o sítio paleontológico a fundo, cujo acesso fica na rua que sobe ao lado da igreja e passa pelo cemitério.

Chega-se de carro até certo ponto, o que já é suficiente. Mas seguindo a pé por mais meia hora por caminho que não é sinalizado (mire os cactos gigantes à direita), chegamos a um túnel natural incrível, com quase 1km.

A caminhada é plana, exposta ao sol (leve bastante água), e o trajeto de ida e volta é o mesmo.

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Não deixe de visitar esse corredor na Quebrada de las Señoritas. Eu, como sempre, arrumei um doguinho pra acompanhar.

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5. Humahuaca

Está a 44km de Tilcara, é a maior cidade da região, e a que deu nome à zona Quebrada de Humahuaca.

Pelo centro, o melhor é visitar as lojinhas no entorno da Plaza San Martín, o pequeno museu do Cabildo e o gigantesco Monumento a los Héroes de la Independencia. Já no entorno, a principal atração é a Serranía de Hornocal.

humahuaca argentina
Humahuaca é a cidade que da nome a uma das zonas turísticas da província de Jujuy, a Quebrada de Humahuaca

Serranía del Hornocal

Conhecida como o Cerro de los 14 Colores, a montanha multicolorida é uma das principais e mais surpreendentes atrações da Quebrada.

Fica a 25km do centro de Humahuaca, por uma estrada de terra bastante sinuosa (RP73), a 4350 metros de altitude.

Os agentes de turismo e remises oferecem passeios de ida e volta até a montanha no entorno do terminal rodoviário. O tour de van custa 300 pesos por pessoa (cerca de R$ 12 – set/2022) e de caminhonete sai por 400 pesos.

Se estiver de carro e se ele tiver uma potência acima de 1.4, é possível ir por conta própria, bem devagar e usando sempre marcha pesada. Mas se não tiver experiência e não quiser arriscar, prefira o tour, que dura aproximadamente 2 horas e meia no total.

Também é possível reservar esse passeio de 1 dia antes na Civitatis.

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Um dos lugares mais incríveis da Quebrada de Humahuaca e de Jujuy

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6. Tres Cruces

Esse foi o menor povoado que visitamos, a 100km de Tilcara. A viagem dura uma hora e meia. Leve lanche e dinheiro em espécie pois lá não tem restaurantes, aliás, a cidade é quase “fantasma”.

A formação rochosa Puente del Diablo, que pode ser vista da Ruta 9 e na verdade são três pontes, compensa.

Puente del Diablo

Essa caminhada é pesada, recomendada para quem tem preparo físico. São 4km a uma altitude de 4 mil metros, vencidos em 2 a 4 horas de subida, dependendo da disposição.

A trilha é aberta e de fácil orientação, mas recomendo contratar um dos três guias da cidade. Além de ser o único trabalho deles, a atração fica em propriedade privada.

O guia Diego nos cobrou 800 pesos (set/2022) e tivemos que contratar um carro para nos levar no início da trilha, que fica a alguns quilômetros do centro. O motorista cobrou 300 pesos para levar e buscar no horário marcado.

O Whatsapp do guia Diego é +54 9 3886 82-1285. Ele não tem tanto acesso à internet e pode demorar a responder, mas vale a pena entrar em contato antecipadamente para combinar, e não precisar bater de porta em porta como a gente (risos).

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Em hipótese nenhuma cruze a ponte, pois a parte do meio está cedendo

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DICA:

Se trilha não for a sua praia, pode substituir Tres Cruces por Iruya no roteiro. A cidade está a 116km de Tilcara e a viagem dura mais de 2 horas.

Há poucos horários nesse trecho, então vá no primeiro do dia e programe a volta quando chegar lá.

7. Huacalera

Não conseguimos visitar essa cidade, que está a 20km de Tilcara, pois só descobrimos a existência lá, e não deu para encaixar no roteiro.

Mas passamos por ela de ônibus várias vezes e tem montanhas lindíssimas. Além de um mirante para os cerros coloridos, lá está um monumento que marca o Trópico de Capricórnio, e ruínas de civilizações pré-hispânicas. Acho que vale a pena!

Jujuy, Argentina: outros pontos turísticos

Outras atrações muito visitadas em Jujuy são as Termas de Reys (19km de San Salvador), e as Lagunas de Yala (27km de San Salvador), mas nós priorizamos as atrações que achamos mais bonitas.

De lá também é fácil seguir viagem para o Deserto do Atacama, no Chile, ou o Salar de Uyuni, na Bolívia.

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8. San Salvador de Jujuy: capital da província

No retorno da Quebrada de Humahuaca, dedicamos um dia inteiro para conhecer a capital da província de Jujuy, e foi tempo mais que suficiente.

As principais atrações ficam no entorno da Plaza Belgrano, no centro da cidade. Lá estão prédios históricos como a Catedral de San Salvador de Jujuy, construída no século XVI, a Casa do Governo, o Cabildo, o Museu Histórico Provincial, a Basílica Menor de San Francisco e o Museu de Arte Sacra, vários centros culturais e outras atrações que podem ser visitadas rapidamente a pé.

san salvador de jujuy
Plaza Belgrano concentra algumas atrações de San Salvador de Jujuy

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O que fazer em Jujuy à noite: bares e restaurantes

Em todos os povoados, basicamente a programação noturna é mesma: dar uma volta na praça e escolher um local para jantar.

Lembre-se que em Tres Cruces não tem restaurantes, então leve lanche.

Em Uquía também tem poucas opções, mas seguindo nosso roteiro, dá para conciliar ela com Humahuaca, que tem alguns restaurantes no entorno da praça.

Em Purmamarca tem ótima oferta de cafés, bares e restaurantes. 

Em Tilcara será difícil decidir onde comer! Há restaurantes para todos os gostos, incluindo alguns sofisticados, além de hamburguerias, pizzarias, diversos cafés, e algumas peñas, que são restaurantes com culinária local e música folclórica ao vivo, bem legais.

Todos ficam cheios à noite, aceitam cartão, enfim… por mais essa característica, Tilcara foi nossa cidade preferida na Quebrada da humahuaca.

Em Huacalera e Maimará você ficará um turno, e como são próximas de Tilcara, deixe para almoçar lá antes ou depois do passeio.

Confira nosso post sobre comidas típicas da Argentina para saber o que te espera.

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Anote algumas dicas para visitar a Quebrada da Humahuaca:

– Se não quiser visitar as atrações por conta própria, saiba que em Tilcara existem algumas agências que oferecem diversos passeios.

– Brasileiros não precisam de visto nem passaporte para visitar a Argentina. Basta o RG em bom estado de conservação e com menos de 10 anos de expedição. Se preferir, confira como tirar passaporte.

– A vacina de febre amarela não é obrigatória, mas você pode conferir aqui como tirar seu Certificado Internacional de Vacinação.

– Não é obrigatório fazer um seguro viagem para viajar para a Argentina, mas é aconselhável contratar. Use esse comparador de preços e serviços de diversas seguradoras para encontrar o que mais se encaixa às suas necessidades.

– As tomadas de lá são com 3 pinos chatos, então é preciso levar adaptador.

– É tranquilo se virar com o português mesmo, principalmente nos pontos turísticos. Tente aprender o básico, para demonstrar interesse e educação.

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Melhor época para visitar a Quebrada da Humahuaca

As temperaturas na região de Jujuy são bastante extremas, ou seja, faz muito frio no inverno e um calor intenso no verão. Nas estações intermediárias, no entanto, as temperaturas são mais amenas e há menor incidência de chuvas.

Então, quando ir a Jujuy?

O ideal é visitar Jujuy entre os meses de março e maio, ou entre setembro e novembro. Assim, você terá céu azulzinho na maior parte do tempo e temperaturas que chegam aos 15º durante o dia.

Como Jujuy é uma região seca e de grande altitude, de manhã e à noite as temperaturas caem, podendo chegar a 0°.

Nós fomos no início de setembro e pegamos ótimas temperaturas, marcadas apenas pela secura do ar e pela força dos ventos.

Lembre-se de andar com bastante água, protetor solar para pele e para os lábios e carregue sempre casaco e cachecol na mochila.

Festas e celebrações típicas

Para curtir as tradições jujeñas e viver experiências em festas típicas, as mais indicadas são o dia de Pachamama, onde os locais celebram a “Mãe Terra”, principal divindade andina; e o Carnaval, quando os jujeños vãos às ruas fantasiados e viram as noites se divertindo.

As comemorações da Pachamama acontecem durante todo o mês de agosto, mas a festa principal é no primeiro dia do mês. A Quebrada de Humahuaca fica movimentadíssima nessa época, portanto reserve as hospedagens com bastante antecedência.

O Carnaval coincide com a data no Brasil (40 dias antes da Páscoa), e é pura alegria. As ruas ficam coloridas e cheias de gente, há desfiles de bandas e grupos fantasiados. É realmente uma tradição forte em Jujuy.

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Qual moeda levar e como trocar dinheiro?

Nós preferimos fazer um câmbio do que dois. Se seu voo tem conexão no aeroporto Ezeiza em Buenos Aires, siga as placas que indicam o Banco de la Nación no saguão de desembarque, que tem a melhor cotação.

O funcionamento é 24 horas e a cotação durante a nossa viagem era de 1 BRL = 13,9 ARS.

Se não tiver conexão, é melhor levar pesos do Brasil, pois a cotação em Tilcara era 1 BRL = 10 ARS. Faça uma estimativa de acordo com a cotação da época da sua viagem (use esse site).

Atualmente (se/2022) a cotação está 1BRL – 25ARS.

Muitos hotéis, lojas, restaurantes, empresas de ônibus e algumas atrações na Quebrada de Humahuaca aceitam cartões de crédito e débito (em ambos os casos a alíquota do IOF para compras internacionais é de 6,38%), o que achamos mais vantajoso do que pagar as taxas de saque internacional. Lembre-se de habilitar seu cartão para uso no exterior.

Em alguns lugares só aceitavam a bandeira Visa, então lembre-se de levar mais de um cartão (se puder.

Em Purmamarca, Tilcara e Humahuaca há caixa eletrônico internacional 24 horas, mas as taxas para débito foram bem altas para os saques que fizemos.

Atualmente, nossa plataforma preferida é a Wise, uma conta digital multimoeda gratuita que permite manter e movimentar dinheiro em 50 moedas.

A Wise tem cartão de débito internacional grátis que pode ser usado na versão física ou na versão virtual no seu aparelho celular para fazer pagamentos ou saques em outros países.

Claro, a gente também leva uma quantia em dinheiro para o caso de pagamentos pequenos ou lugares que não aceitam cartão, mas a facilidade e economia do cartão Wise nos deu segurança para levar 80% do valor do dinheiro da viagem diretamente na conta. Isto porque o IOF é de apenas 1,1%, mais vantajoso do que é oferecido pelas casas de câmbio.

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+ dicas da Argentina:

Eu garanto que as paisagens da região de Jujuy vão te deixar com queixo caído! Se ainda tiver dúvidas, deixe um comentário. E se você gostou desse artigo e acha que ele pode ser útil para alguém, compartilhe!

por Camila Coubelle e Nange Sá




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Vida sem Paredes
Vida sem Paredeshttps://vidasemparedes.com.br/
Um blog sobre descobertas e viagens, ou vice-versa. Aqui você encontra muitas dicas, roteiros, guias de destinos incríveis pelo mundo. A gente divide nossas experiências para inspirar as suas.

13 COMENTÁRIOS

  1. Adorei seu conteúdo. As fotos estão lindas e o conteúdo riquíssimo. Quero ir em janeiro e pretendo fazer seu roteiro. Você ficou quantos dias ao todo? Indica mais algum lugar? Quanto vc gastou aproximadamente com as atrações e com os deslocamentos?

    • Obrigada pelo feedback!
      Ficamos 6 dias. Se eu fosse indicar mais algum lugar na região acho que seria Salta, pois um amigo meu foi para lá recentemente e achei bonito também.
      Não lembro exatamente quanto gastei com atrações e deslocamentos, mas me lembro que foi extremamente barato, acho que o lugar mais barato que visitei na vida, mais barato até que a Bolívia.

      Abraços e boa viagem.

  2. Olá! Pretendo viajar para Jujuy em breve, e até agora esse é o relato mais completo que vi, mas ainda me restou uma dúvida só para programar o tempo: quanto tempo no total durou a visita para a Garganta del Diablo contando a trilha?

    • Obrigada pelo feedback, Lucas. Bom, nós subimos para a Garganta del Diablo de remis e gastamos cerca de 20min. Da portaria até a atração (+ a volta), 40min. Descemos de trilha e, se e não me engano, gastamos cerca de 1h. Se for nesse esquema, calcule em torno de 2h para o passeio. Se for subir e descer de trilha, umas 2h30. Mas se for subir e descer de remis, aí dá para fazer como está no post, cerca de 1h30. Espero que ajude e desejo uma ótima viagem. Vc vai amar Jujuy!

      • Quanto custa a excursão de jujuy ou tilcara para as lagoas onde a gente não afunda, já no Chile? Parabéns pela reportagem completa.

        • Oi Romildo. Não vimos excursões para o Atacama em nenhuma das agências que visitamos em Jujuy. O que pode ser feito é ir de ônibus ou carro alugado a partir de Salta ou de San Salvador de Jujuy. A atração se chama Laguna Cejar e é preciso contratar o passeio com agências em San Pedro de Atacama.

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