InícioAMÉRICA DO SULViña Lapostolle no Valle de Colchagua: dicas para visitar

Viña Lapostolle no Valle de Colchagua: dicas para visitar

Moderna e impressionante, a Viña Lapostolle é a que tem a adega mais incrível que vimos no Chile. O design arrojado, o tour, os vinhos, tudo é surpreendente.

Ela é conhecida por produzir tintos, brancos e rosés de alta qualidade e elegância, inspirados nos melhores vinhos europeus.

Confira como chegar e como funciona o tour na Casa Lapostolle, que é obrigatória no roteiro de enoturismo no Chile.

Esse guia vai tirar as dúvidas e ajudar no planejamento da sua visita! 

Vinícola Casa Lapostolle, Vale de Colchagua: como chegar, tour, preços, dicas, degustação e hotel

  1. Sobre
  2. Tours (tipos e preços)
  3. Como chegar
  4. Como é a visita
  5. Fotos
  6. Degustação
  7. Hotel Clos Apalta Residence
Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
A sede da vinícola fica distante da entrada

Sobre a vinícola Lapostolle

A Lapostolle cultiva mais de 370 hectares em três diferentes vinhedos e exporta seus vinhos para mais de 60 países.

Nós visitamos o vinhedo localizado no Valle de Colchagua, perto da cidade de Santa Cruz, a cerca de 180 quilômetros de Santiago.

Esse vinhedo, chamado Clos Apalta, produz exclusivamente o vinho de mesmo nome, um dos ícones da vinícola, considerado o melhor vinho do mundo, segundo a Wine Spectator (safra 2005).

A vinícola é super fácil de ser visitada, a partir de Santa Cruz, e fica perto de outras aclamadas do Valle de Colchagua. Perfeito para quem quer conciliar mais de um tour no mesmo dia.

Os tours são descolados, com uma apresentação bem prática do processo de produção, que é bem exclusivo por sinal, com sua adega gravitacional de 25 metros de profundidade. E a degustação inclui o premiado vinho ícone Clos Apalta, melhor parte! hahaha

Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Parreiras cheias de cachos na Vinícola Lapostolle
Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Os quadros apresentam um pouco da história da produção de vinhos

Tours no vinhedo Clos Apalta

São três tours:

  • Tour Discovery: custa 25.000 pesos chilenos (cerca de R$142 – jun/2022)
  • Tour Trilogy: custa 30.000 pesos (cerca de R$170)
  • Tour Anthology: custa 35.00 pesos (cerca de R$200)

É possível conciliar ambos com o almoço, com menus harmonizados com vinhos Cuvee Alexandre e Clos Apalta, mediante reserva.

Os tours inclue, degustação de 3 rótulos, além de água. O que difere entre um tour e outro são os vinhos: quanto mais caro o tour, melhores os vinhos.

São 4 horários de tours por dia e é necessário reservar previamente pelo site em português. A visita leva pouco mais de uma hora. Nós fizemos o primeiro, junto com mais três brasileiros.

Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Os vinhos custam muito mais barato na Wine Shop da Lapostolle

Como chegar em Santa Cruz, Chile

De ônibus:

A partir de Santiago, são vários horários por dia saindo do Terminal Sur, pelas empresas Jet Sur, TurBus e outras.

Dá para comprar a passagem no mesmo dia e a viagem dura cerca de 3 horas e meia. Os preços variam entre 4.000 e 6.000 (R$20 e R$30 fev/2019), dependendo do dia da semana e horário. Também é uma opção ir até San Fernando, vizinha de Santa Cruz, e pegar mais um ônibus até o destino final.

A dica é ver o preço com todas as empresas antes de comprar a passagem.

De carro:

Pela Ruta 5, que é muito boa, uma reta só, rs. Depois de San Fernando, pegue a saída para Santa Cruz e siga pela Ruta 90. As estradas têm pedágios e sinalização.

Se preferir alugar um carro, vale a pena comparar os preços de diversas locadoras de lá através desse link da Rentcars. É bem fácil de usar, de reservar, é possível parcelar e efetuar o pagamento só na retirada.

De excursão:

A Civitatis oferece esse passeio com duração de 10 horas a partir de Santiago, que visita duas das vinícolas mais incríveis do Vale do Colchagua. São elas a Lapostolle e a Viña Montes, que nós também adoramos.

O passeio inclui transporte, guia, degustação e visita ao Museu Colchagua. É uma solução para quem quer conhecer o vale e não pode pernoitar 2 ou 3 noites como nós fizemos.

Como chegar na Vinícola Lapostolle Clos Apalta a partir de Santa Cruz

Anote o telefone do Sr. Luiz, um taxista beeeem mais barato que foi indicado pela nossa anfitriã: +56 9 8516 3512.

Os preços dele eram entre 5.000 e 7.000 pesos (R$25 e R$35). Pagamos 5.000 até a sede da Lapostolle, enquanto outros taxistas que orçamos no entorno da Plaza de Armas cobraram 15.000 pesos.

A opção mais barata se estiver sozinho são os coletivos. Eles saem ao lado do supermercado Líder (Perto do Terminal de Santa Cruz), para vários lugares na região.

Os preços variam entre 400 e 800 pesos (R$2 e R$4) dependendo do lugar. No caso da Viña Lapostolle, cuja sede fica distante da portaria, você pode combinar com o motorista o trecho extra por mais um pouquinho. Nesse caso, vale combinar um horário para ele buscar na volta.

Ou você terá que caminhar até a entrada para esperar o coletivo. No ponto dos táxis os motoristas informam qual deles você precisa pegar para a vinícola que deseja visitar. 

A espera na fila do coletivo não é demorada, mas se estiver com horário marcado para algum tour vá com antecedência ou prefira o táxi particular. Se estiver em duas pessoas o táxi já vale a pena.


Dicas:

Leve pesos ou dólares, pois é difícil encontrar casas de câmbio na cidade. A maioria dos lugares aceita cartões.

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Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Sede do vinhedo Clos Apalta da vinícola Lapostolle
Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Do mirante da Casa Lapostolle avistamos a plantação e o vale

Tour na vinícola Casa Lapostolle: como é esse passeio imperdível no Chile

A visita começa e termina na Wine Shop e já adianto que os vinhos lá custam pelo menos um terço dos preços no Brasil.

Seguimos para um mirante de onde se avista as parreiras com as cepas Carmenère, Merlot, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Syrah.

Ali entendemos que o Vale de Apalta faz parte da sub-região do Vale de Rapel, no Vale do Colchagua, região do Vale Central do Chile. Um pouco complicado né?! Mas o importante é que as condições permitem um terroir único e especial, que ali é dominado pelos tintos, principalmente Carmenères.

Depois de entender as práticas sustentáveis e um pouquinho da história da vinícola Lapostolle, entramos na adega encravada em uma pedreira. Ela desce por 6 andares e 25 metros de profundidade, e é onde acontece cada etapa do cuidadoso processo de produção, que funciona só com a gravidade.

No topo, as uvas são desgalhadas à mão, depois, descem um andar, para a maceração. Em seguida, descem para a fermentação que dura 30 dias. Tudo isso sem bombear ou filtrar, apenas com a gravidade. O processo é todo artesanal, o que resulta em uma produção menor, com extrema qualidade. Os vinhos são disputados mundo afora!

À medida que descemos a temperatura cai. E chega o ponto alto da visita: a sala de guarda parece estar em outra realidade. Sério! O clima, a atmosfera, as cores, e as luzes estrategicamente colocadas, nos dava a sensação de estarmos em uma via láctea. Os vinhos produzidos ali descansam um total de 28 meses, 100% em barris de carvalho francês novos.

O grupo todo tinha um sorriso bobo na cara, de quem estava prestes e provar um dos vinhos ícones do Chile e do mundo.

Casa Lapostolle: fotos

Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Cada etapa da produção está em cada um dos 6 andares a vinícola gravitacional
Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Do topo temos uma noção da profundidade da adega e à medida que descemos a temperatura fica mais fria
Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Sala de fermentação e seus enormes barris
Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
A impressionante – e fria – sala de guarda da Casa Lapostolle, último ponto da visita, onde acontece a degustação

A degustação Clos Aplata

Foi sensacional e privada! A guia nos conta com orgulho que o Clos Apalta 2013 é feito com 70% Carmenère, 21% Cabernet Sauvignon, 7% Merlot e 2% Petit Verdot. Explica que essa fórmula nunca é exata, e sim “descoberta” pelo enólogo, que encontra a perfeição depois de várias e várias provas e testes, extraindo os melhores aromas e sabores possíveis com cada safra.

A experiência foi extraordinária, não só pelo cenário maravilhoso do lugar, mas por sua inovação, filosofia única, por seus vinhos sensacionais e por finalizar com uma degustação icônica. Aceite meu conselho: coloque a Casa Lapostolle no topo da sua lista da vinícolas para visitar no Chile. E seja feliz!

Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Degustamos um vinho ícone Clos Apalta
Viña Lapostolle - Vinhedo Clos Apalta, Valle de Colchagua, Chile
Vinhos degustados no tour pelo vinhedo Clos Apalta

Vinhos degustados:

Lapostolle Sauvignon Blanc 2016, com notas de pêssego e abacaxi.

Cuvée Alexandre 2013 Merlot, mais encorpado, com taninos presentes e notas de pimenta negra e carvalho.

Clos Apalta 2013, maravilhoso, só experimentando para entender. 🙂

Hotel Lapostolle Clos Apalta

A vinícola ainda oferece hospedagem na exclusivíssima Clos Apalta Residence, que tem apenas quatro casas luxuosas com vista para os vinhedos e as montanhas. Lá tem restaurante, e serviços como passeios privados, massagens e outros.

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S E R V I Ç O

Vinícola Lapostolle – Vinhedo Clos Apalta

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por Camila Coubelle


> Fizemos o tour a convite da Viña Lapostolle, mas esse post é totalmente isento e reflete a nossa experiência real e sincera com o serviço. Conte sempre com as dicas testadas e aprovadas por nós!




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Vida sem Paredes
Vida sem Paredeshttps://vidasemparedes.com.br/
Um blog sobre descobertas e viagens, ou vice-versa. Aqui você encontra muitas dicas, roteiros, guias de destinos incríveis pelo mundo. A gente divide nossas experiências para inspirar as suas.

16 COMENTÁRIOS

  1. Olá! Eu e meu marido adoramos seu post! Perfeito! Pensamos em fazer contato com o taxista Luiz que você indicou. A dúvida é : você colocou o valor para eles nos levar à uma vinícola. Ele nos leva nas vinícolas e fica esperando e qual o preço para isso? Pretendemos fazer duas vinícolas no mesmo dia, ele fica à nossa disposição?
    Estaremos de carro alugado.Tem blitz nas estradas ?
    Grata
    Cristina Motta

    • Obrigada, Cristina. O Sr. Luiz só nos deixou na vinícola, mas é possível negociar com ele para ficar por conta de vocês, caso queiram passar em outras propriedades. Se não me engano, na época ele cobrou 80mil, mas não lembro muito bem e não posso te afirmar. Seria bom entrar em contato com ele antes. Nós não vimos nenhuma blitz na região das vinícolas, só nas estradas. Porém, nos informaram que, quando tem, eles são bastante rígidos. Então acho melhor não arriscar.

    • Oi Rô! Não sei dizer porque fizemos só o tour, e esse preço é só sob consulta. Você consegue conferir pelo e-mail. Abraços

    • Oi Rafaela! Dá sim! Perto dela estão a Las Niñas, a Montes (que é sensacional!), a Apaltagua, a Ventisqueiro, a Neyen e outras. Indico a Montes, e vale almoçar no restaurante Fuegos de Apalta nela.
      Qualquer dúvida é só falar!

  2. Olá! Não costumo beber vinho e nunca fui a uma vinícula, mas devo dizer que a descrição do processo é admirável. Deu vontade de conhecer! Abraços!

    • Sim, acho que o processo, a história, e conjunto no geral é interessante até para quem não bebe muito vinho! E no fim, você ainda pode aproveitar o restaurante!

  3. Viajei junto com suas dicas e fotos! Momento ideal, pois estamos com viagem à região prevista para o segundo semestre e anotei todas as informações, bem completas! Parabéns e obrigada por compartilhar.

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